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filosofia estoicismo MEDITAÇÕES MARCO AURÉLIO LIVRO II 1 1. Ao despontar a aurora, faça estas considerações prévias: encontrarei com um indiscreto, com um ingrato, com um insolente, com um mentiroso, com um invejoso, com um não-sociável. Tudo isso lhes ocorre por ignorância do bem e do mal. Mas eu, que observei que a natureza do bem é o belo, e que a do mal é o vergonhoso, e que a natureza do próprio pecador, que é meu parente, porque participa, não do mesmo sangue ou da mesma semente, mas das inteligência e de uma porção da divindade, não posso receber dano de nenhum deles, pois nenhum me cobrirá de vergonha; nem posso me aborrecer com meu parente nem odiá-lo. Pois, nascemos para colaborar, como os pés, as mãos, as pálpebras, os dentes, superiores e inferiores. Agir, pois, como adversários uns para com os outros é contrário à natureza. E é agir como adversário o fato de manifestar indignação e repulsa.  Desde o momento em que acordamos encontramos com pessoas que estão v
Olá boa tarde! Lendo Meditações de Marco Aurélio, aquela versão da capa azul, rsrsrs. No livro III ele aconselha " não consuma a parte da vida que te resta fazendo conjecturas sobre outras pessoas" [...] levando em consideração outro conselho dele que nossa vida é tão passageira e a única certeza que temos é que um dia faremos a passagem, se é que me entendem! faz super sentido não perder tempo olhando mais para os outros do que pra si mesmo, não é que tenhamos que ser egoístas, é que muitas vezes perdemos tempo julgando, procurando desculpas, tipo há não deu tempo de eu estudar porque meu filho não deixou ou eu não fiz algo melhor hoje por que eu não tive oportunidade, porque meu vizinho fez isso comigo, sempre temos as justificativas. É muito difícil tentar ignorar literalmente, as coisas a nossa volta, mas consuma seus dias tentando ser melhor por você mesmo não para que os outros pensem há ela é tão legal, haja com justiça, com coerência. Nunca é sobre os outro
Uma reflexão...       Eu ouvindo Legião Urbana e  lendo Peter Burke, A escola dos Annales 1929-1989 na pág. 28 Burke cita. Febvre dizia: um rio pode ser tratado por uma sociedade como uma barreira, mas por outra, como um meio de transporte . Estendendo a análise Burke aponta que não é o meio físico que determina a opção coletiva, mas o homem, sua maneira de viver, seu comportamento.       A meu ver isso é uma citação atemporal apesar de ser uma análise do século XX,   e isso você pode levar para qualquer área ou campo de sua vida, seja econômica, relações, pessoal, trabalho etc. O Burke relaciona essa questão a sociedade, mas eu resolvi trazer para o pessoal o individual, nós indivíduos também somos assim, para  muitos de nós um rio pode se tornar uma barreira ou também ser uma oportunidade. Não importa a condição o rio vai estar sempre ali, importa a sua atitude diante dele, a escolha é sua deixar esse rio ser uma barreira ou uma oportunidade não depende nesse caso do outro mas ex